Muitas pessoas dizem-me que a sua maior dificuldade na gestão do seu tempo é não saber quanto tempo exige uma tarefa.
Uma boa gestão do tempo depende de compreender o valor de cada minuto.
Para aprenderes a estimar o tempo, precisas de ter um relógio para ires controlando que horas são ou pelo menos teres um relógio à vista.
Então vamos lá falar do tempo. O que conseguimos fazer em 10 minutos?
talvez…
- descascar e cortar uma cebola,
- tomar um duche,
- fazer 50 abdominais
Para compreenderes o valor do tempo, sempre que tiveres uma tarefa para fazer coloca um despertador com a hora que prevês terminar. Desta forma percebes se o tempo foi curto ou mais do que suficiente.
Durante uma semana vai controlando o teu tempo e escreve na tua agenda o que foste fazendo, incluindo o tempo das refeições.
Normalmente as pessoas tendem a colocar mais tempo para concluir tarefas curtas e a encurtar o tempo que os projetos mais longos levarão.
Acreditas que o tempo e o teu humor, a forma como te sentes estão interligados? Se estás num dia sim, super bem disposta, poderosa, 10 minutos dão para fazer muita coisa, mas se não estás bem tudo demora mais tempo.
Então se controlares o teu humor, os teus pensamentos, a tua energia, sabes que o teu dia fluirá muito melhor e conseguirás fazer muito mais coisas e ser mais produtiva.
Se na tua agenda para além de escreveres o que fizeres naquele tempo ao longo da semana, escreveres como te sentes, vais perceber essa ligação entre o humor, o que sentes, a tua energia, e a tua produtividade.
Se te custar fazer durante uma semana, faz durante 2-3 dias. É um exercício minucioso e pode ser chato mas a longo prazo vai-te ajudar.
Também podes fazer outro exercício:
- Lista todas as tarefas que tens para fazer hoje
- Coloca o tempo estimado à frente
Muitas vezes, ao somarmos, percebemos que ultrapassam as 24 horas e ainda nem dormimos, nem comemos. Só aqui já percebes que vai ser complicado terminares as tarefas. E depois, à medida que as vais fazendo, vais escrevendo à frente o tempo real. Não só tarefas profissionais, mas também deslocações, refeições, tudo.
É assim que também percebes se estás a sobrestimar ou subestimar o valor do teu tempo.
Quando estimas o tempo de cada tarefa, para tarefas mais exigentes ou não rotineiras, podes colocar +25% do tempo que estimaste. Desta forma ficas com uma folga no caso de deslizares no tempo.