Todos os dias “acordo” as Poderosas com uma mensagem mega hiper inspiradora no canal silencioso do Telegram.
Porque tenho este canal?
Por vários motivos: foi um hábito que adquiri em 2017 quando passei a diretora de vendas de uma marca de alta cosmética. Liderava um grupo de mulheres super comprometidas e sabia que tinham que ser motivadas diariamente.
Quem é empresária e empreendedora, sabe que este é o grande Q do nosso dia a dia. A motivação. Acima de tudo comecei a inspirar e sei que fazia a diferença pelo menos numa delas que precisava daquela mensagem.
No final de Agosto de 2020 (re)comecei esta jornada, que tinha sido iniciada em 2014 e ficou em stand by: a jornada da verdadeira liberdade. Sempre trabalhei “por baixo” de uma marca e das suas regras. Em 2014 comecei a trabalhar em e com o meu nome, no presencial, com formações e consultorias em microempresas, mas, mais uma vez, veio outro convite e coloquei este projeto de lado.
Em Agosto de 2020 comecei a marinar como poderia relançá-lo mas foi com o falecimento do meu pai que percebi que a vida é curta e tive a coragem de o fazer com estrutura e determinação.
Uma das primeiras coisas que criei foi o canal silencioso do telegram – a 18 de Setembro de 2020, com o objetivo de continuar a inspirar quem mais precisa.
Diariamente dou dicas, inspiro, motivo, partilho coisas do dia a dia. Já houve quem me perguntasse como tenho criatividade diária. Muito simples! Estando atenta à vida e guardando a ideia numa lista que criei no telemóvel em 2017 para o efeito.
Todos os dias recebo feedback de alguma Poderosa do canal de telegram a dizer que gostou da mensagem, como a impactou, como foi útil. E daí a minha razão de continuar. Mas também sei que impacta tantas outras Poderosas que não o expressam.
Lembras-te do atleta britânico Tom Daley?
Na altura nos Jogos Olímpicos de Tóquio partilhei no canal de telegram a sua fotografia que viralizou. Excelente atleta que nessa altura foi mais falado pelo seu hobby.
Tom encontrou no tricot uma forma de descontrair durante o confinamento e durante o ano de adiamento dos jogos olímpicos. Fez dele uma paixão e uma necessidade.
Podia sentir-se constrangido por fazer em público o que necessita para se acalmar. Mas pura e simplesmente não quer saber.
Porque partilhei esta história na altura?
Porque impactou em mim! Em Maio de 2019 quando o meu chão abriu, ao saber o diagnóstico do cancro cerebral do meu pai, recordo-me de como tudo mudou.
Demos entrada às 3 da manhã no dia 12 de Maio de 2019 e eu fiquei no exterior do hospital. A minha mãe ia-me ando notícias: teve outra convulsão, foi tirar análises, passou para a TAC. E por volta das 7 da manhã telefona a dizer “Sofia é uma massa no cérebro”
Não consegui responder.
Desligou.
Sentei-me no chão à frente das urgências. Não chorei. Apenas perdi as forças. Às 11h soubemos que iria ficar no SO e fomos as duas de metro para casa. Não conseguíamos falar. Cada uma deve ter estado nos seus pensamentos, a tentar digerir aquele turbilhão.
Separámo-nos e fomos cada uma para sua casa, para dali a uma hora voltar para o hospital. Naquele pequeno percurso, caminhei a chorar. Foram muitos os momentos ao longo dos 16 meses que se seguiram que caminhei a chorar. Que andei sozinha a vaguear. Que precisei de ir sozinha à praia pela primeira vez.
A partir daquele dia percebi que nada nem ninguém tem alguma coisa a ver com a nossa vida. Com o que fazemos. A partir daquele dia as críticas, os julgamentos, as inseguranças dos outros não entrariam nunca mais dentro do meu Mundo.
Porque será que é necessário um momento de forte impacto emocional para termos a coragem de começar a fazer o que nos dá na real gana?
Se leste até aqui é porque de alguma forma te sensibilizei.
Tem a coragem de viver e de conquistar a vida poderosa que mereces.
Convido-te a entrares no canal silencioso do telegram para continuares a receber a inspiração que precisas para esta jornada da tua vida – https://t.me/sofiaquaresma
