Talvez não saibas mas sou licenciada em Organização e Gestão de Empresas, na área de Marketing. Tive Comunicação, Marketing, Marketing Internacional, Distribuição, Vendas e mais umas tantas cadeiras. Depois disso ainda tirei uma pós graduação em Marketing Digital numa universidade bastante reconhecida.
Sempre ouvi falar de público alvo, de copy, de análise swot, mas só quando comecei o meu negócio é que percebi que o primeiro marketing tinha que ser o meu – o marketing pessoal. E o segundo o marketing relacional.
Eu explico: para vender os meus produtos eu tinha que me saber encaixar, tinha que desenvolver a minha autoconfiança, a minha habilidade de comunicar um produto que nem eu sabia se dava resultados (** em 2005 ingressei uma rede de franchise de ensino de Inglês para bebés e crianças).
À medida que te vais conhecendo enquanto pessoa, vais percebendo que podes desenvolver uma profissional um pouco diferente da pessoa, da tua personalidade original.
No meu caso, sempre fui super tímida, mas se me vires à frente da camera não deves achar o mesmo, certo? O teste DISC é uma excelente ajuda nesse sentido em que vemos a diferença entre a personalidade natural e a personalidade adaptada ao ambiente. No meu caso há pontos que são completamente opostos.
E à medida que vais ganhando confiança e desenvolvendo a tua eloquência e capacidade de comunicação, vais tendo mais à vontade para falar com as pessoas que te rodeiam, nomeadamente clientes e potenciais clientes. E foi o que me aconteceu. De tal forma que se falasse com um pai/mãe interessado(a) em saber informações rapidamente criava empatia com a pessoa e se um potencial aluno fosse ao centro, a inscrição era garantida se fosse eu a atendê-lo.
Mas nas redes sociais é um pouco diferente. E apesar de ter pós graduação em marketing digital e outras tantas formações, foi no terreno que percebi que é simples mas não é fácil comunicar com quem não vemos mas está na nossa casa – os nossos Seguidores!
👉 Como comunicar com os nossos seguidores?
Nem sempre temos esta noção, mas os seguidores vão e vêm, há uns que estão desde o início, outros entraram há um mês, outros há uma hora.
É importante comunicarmos de forma diferente.
Claro que não vamos dizer: “Olha tu que chegaste há uma hora! Este post é para ti!”
Não, nada disso, mas de vez em quando é preciso voltar a contar a nossa história, de vez em quando é necessário repetir as mesmas dúvidas, voltar a mostrar o que mostrámos antes.
Por exemplo:
se tens um produto que para ti é obvio que todos os teus seguidores conhecem, podes estar enganada.
Se alguém chegou ao teu perfil há uns minutos não faz ideia do que tens, do que vendes, qual a transformação que prometes.
Tal como não faz ideia que fazes uma live semanal sempre à mesma hora no mesmo dia da semana.
Começa a pensar o que gostarias de ler se acabasses de chegar ao teu perfil, o que gostarias de ouvir se já estivesses desde o início.
A forma como falas com os teus seguidores deve estar alinhada com a tua identidade e maneira de ser.
Quem gosta fica, quem não gosta é sinal que não é o teu avatar ou já não se identifica contigo.
E está tudo bem.
Esta semana cria uma lista de posts que vais publicar nas várias plataformas, falando para um tipo de seguidores em alguns posts e para outros seguidores noutros posts. Mas fala com o coração, com a mesma linguagem dos seguidores e sempre alinhada com a tua promessa de transformação.
E, claro, sempre com um CTA, uma chamada para ação de deixar um gosto, de comentar, de fazer o download do ebook na BIO, etc.
Não vais fazer bem logo à primeira, nem à segunda, nem à centésima porque o estudo do avatar é contínuo e a tua adaptação deve acompanhar essas mudanças de comportamento, de gostos e tendências.
Faz sentido para ti?
