Sempre fui uma pessoa focada em resultados.
Pelo teste DISC sou dominante, perfecionista mas com o tempo fui desenvolvendo o meu lado mais humano, aprendendo a falar do coração.
A questão é que muitas vezes ficava impaciente com a lentidão dos resultados e tive que aprender a desfrutar o caminho.
O caminho faz-se caminhando.
Acho que a forma como aprendi foi a mais dura de todas, mas a partir daí tudo mudou.
Em Novembro de 2019 tive a coragem de perguntar à Dra. Teresa, neuro oncologista, quanto tempo teria o meu pai.
A resposta foi vaga. Ninguém sabia. Um dia, um mês, um ano. Ainda tivemos mais 10 meses.
Mas este saber esperar ensinou-me a saber desfrutar dos momentos com o meu pai, ensinou-me a celebrar quando me reconhecia ou quando tinha uma memória vaga.
E nos nossos negócios deve ser igual…
Temos que plantar a semente e esperar.
Mas não podemos esperar que caia do céu.
Eu não fiquei simplesmente à espera do dia. Todos os dias procurava uma solução, contactava uma universidade, um novo médico, à procura de algo que desse pelo menos mais tempo ao meu pai…
Nos nossos negócios não adianta esperar que a semente dê frutos só por si: é necessário regá-la todos os dias, é necessário nutri-la com sabedoria. Como é que fazemos? Aprendendo, aplicando, fazendo, errando e melhorando.
Assim.
Simples, não é?
Simples mas não fácil.
Aprende a não te focar na meta, vê a paisagem e desfruta da vida. O melhor desta vida de empresária é ver a transformação que provocamos nos nossos clientes. A faturação e a liberdade financeira são apenas os resultados.